quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Angel


Capítulo seis 
- Então você sabe o meu nome- Não era a melhor afirmação que ele podia fazer, sabia disso, ainda mais porque seu nome tinha saído em forma de pergunta. Mas, ele também sabia que precisava, que queria, começar uma conversa com ela. E sendo essa a melhor maneira de começar ou não, podia ser a única chance dele fazer isso nesse fim de semana. A sós. 
- É claro que eu sei o seu nome!- Ela respondeu com um pouco de irritação no tom de voz e completou- Estudamos na mesma escola, seria burra se não soubesse. 
 - A  escola e sala de aula são grandes, nem todo mundo se conhece ali
- Mas todo mundo conhece você  !- Ela mordeu o lábio inferior, com se estivesse arrependida da afirmação que acabou de fazer
- Devo concorda ou descordar disso?- Ela revirou os olhos, Niall começou a perceber que era bem divertido irrita-la, mesmo que essa não fosse sua verdadeira intensão 
- Aposto que concordaria nos dois, que todo mundo conhece você mas que nem todo mundo conhece todo mundo
- Como assim?
- Aposto que você não me conhece, que nem sabe o meu nome- Taylor deu de ombros, parecendo satisfeita com a resposta 
- Sei até o do meio!- Ela arqueou as sobrancelhas em um "duvido" silencioso. Provavelmente se martirizaria depois por estar bancando tanto o idiota apaixonado, por mas que ela não soubesse disso ele sabia, e às vezes o conhecimento próprio é o pior. Mas também resolveu que já tinha ido longe demais, até tinha deixado que ela desafiasse ele (mesmo que em silencio, ainda sim, era um desafio) então era tarde demais para voltar atrás. Então deu de ombros, para parecer que não era demais, e disse: - Marie 
Ela arregalou os olhos. Ele sorriu. 
- Isso é uma coisa que poucas pessoas sabem, os professores nunca falam nas chamadas- Taylor admitiu, descruzando os braços. Niall teve a impressão de que ela estava começando a baixar a guarda. Então quando respondeu, não usou um tom provocativo como estava fazendo antes, apenas sincero.
- Fico feliz de fazer parte dos poucos então- Ela piscou e afirmou. É uma situação estranha para os dois, estava na cara. Taylor limpou a garganta e quebrou o silencio 
- Eu não queria te atrapalhar, desculpa, vou te deixar em paz de novo - Mas ele não estava disposto a terminar aquilo assim,por isso, antes que ela se virasse para ir embora ele disse
- Não me atrapalhou em nada, na verdade seria muito legal se pudesse vir aqui e me fazer um pouco de companhia- Ela inclinou a cabeça para o lado, parecia curiosa. Tinha uma cadeira vaga ao da dele, então ela poderia muito aceitar. Ele manteve o olhar firme com o dela, e teve que se segurar para não pular em cima dela, ela realmente tem olhos bem penetrantes. Sempre quis fazer isso, pode olhar ela de frente e olho no olho, e agora que tinha finalmente feito isso, não sabia se seria capaz de parar. Talvez ela tenha se sentido assim também , porque (infelizmente) logo desviou o olha e parecia estar com a s bochechas um pouco vermelhas. 
Ele tinha algum efeito sobre ela, sim. Se não tinha antes, ele tinha agora. E isso era fantástico!
Percebeu que ela tinha saído do vão da porta e estava andando na direção dele, talvez motivada por aquela curiosidade inicial do convite repentino, e se sentou na cadeira bem ao lado dele. Cruzou as pernas e deixou as mãos livres sobre a coxa.
- Por que está sorrindo? 
Ele piscou. Não tinha percebido.
- Estou?!
- Está. 
- Vai ver, só sou do tipo de pessoa que gosta de sorrir para as pequenas vitórias da vida
- E qual foi a de agora?
- Convenci você a ficar 
- Você não teve que me convencer, só me convidou para ficar. Então não é uma vitória.
- Melhor, agora que disse que eu não tive que te convencer. Pra mim, de qualquer jeito, é uma vitória.
Taylor levantou um dos cantos da boca, em um sorriso bem fraco, mas logo balançou a cabeça voltando a expressão normal.
- Não sabia que você tocava e escrevia - Ela apontou primeiro para o violão no colo dele e depois para o caderno em cima do banquinho
- Não tinha como saber, nós nunca conversamos de fato
- Nunca nem sequer conversamos, sem essa de "de fato" ou não.
- Exatamente... Aprendi quando era pequeno
- Teve aulas ou aprendeu sozinho?- Parecia realmente interessada, e isso deixava ele feliz. Tirando Miles, ninguém mais se interessava por esse aspecto dele havia um bom tempo.
- Tive aulas- Ele sorriu de lado- Com o melhor professor de todos
- Tenho certeza de que sim - Ele a encarou por alguns minutos, confuso se a declaração era irônica ou não 
- Eu não escutei tudo- Começou, como em uma explicação- Mas até onde eu ouvi, você toca realmente muito bem
- Ah sim! , obrigado-  Era um elogio de verdade, certo?Ela apontou novamente para o caderno
- Posso ouvir completa?
- Não. Na verdade, ainda não está terminada, mas assim que eu terminar prometo que você será a primeira pessoa a escutar a faixa inteira!.
- Quanta honra!- Poderia ser irônico, de verdade agora, se ela não estivesse rindo ou sorrindo. Era muito parecido então ele não decidiu o que era, talvez ela estivesse fazendo um pouco dos dois. Niall deixou o violão ao lado da cadeira e se virou completamente para ela, se dispôs somente a ficar olhando para ela. faria isso ate quando ela ficasse ali apelo menos. Ela não devolveu o olhar. Na verdade, estava olhando diretamente para o chão. 
Mas ela corou! Corou!. E dessa vez ele tinha certeza de que tinha sido por causa dele. Quem sabe aquilo que as pessoas dizem de "sentir o olhar sobre" seja verdade. Ele de fato tinha um efeito sobre ela, isso estava ficando cada vez mais maravilhoso!
- Por que está me olhando assim?
- "Assim"?- Taylor o encarou
- Você entendeu- Niall deu de ombros
- Acho que a beleza deve ser apreciada, com total atenção.
No começo ela pareceu bastante desconfiada da verdade do elogio. Mas depois de algum tempo pensando Niall achou que ela finalmente aceitou. Ela sabe que é bonita, é impossível que ela não soubesse. Taylor balançou a cabeça e sorriu. Aquele sorriso que lembrava uma criança feliz, sapeca e pura. Duas das coisas que ele não tinha sido quando criança ( muito feliz e puro). Constatou que era por isso que gostava tanto quando ela sorria desse jeito, ainda mais se sorria assim para ele .
-  Nesse caso, eu agradeço o seu elogio- Ela estava se divertindo, isso o deixou mais feliz do que qualquer outra coisa.
- "Nesse caso"? - Ele respondeu, rindo. E ela simplesmente revirou os olhos, mas estava sorrindo também. Niall olhou para o céu por um instante. Graças a pouca a pouca luz que as casas de praia geralmente tem a noite, o céu estava parecendo mais cheio de estrelas do que o normal e eles quase podiam ver todas de onde estavam sentados. A lua também estava cheia e brilhante. A brisa estava perfeita, dando aquele friozinho gostoso de arrepiar a pele, mas sem ser muito exagerado de dar frio de fato. E ali estava ela, a garota que ele gostava. Olhou para o lado, vendo a imagem dela que também estava olhando para o céu, e gravou cada pedacinho dela na mente  por mais um tempo, e antes que pudesse fazer alguma outra coisa melhor (o que na verdade não tinha) ele pegou o rosto dela entre as mãos. Ela arregalou os olhos, pelo susto da ação tão inesperada, mas não se afastou. Isso era mais que ótimo. Sem sequer pensar em pensar duas vezes sobre o que iria acontecer agora, ele simplesmente fez o que tinha que ser feito agora.
Ele a beijou. 
Ele sabia que tinha que ir devagar, não que tivesse mesmo, mas  que deveria ir devagar. Afinal de contas, ele estava a beijando na primeira conversa que tiveram e praticamente do nada. Mas ele não conseguiu, sabia que não iria conseguir e que não queria. Acelerou o beijo  forçando a boca contra    a dela o máximo que podia, e quando ele percebeu o toque das mãos dela no cabelo dele, entrelaçando os dedos e puxando, ele soube de imediato que ela estava retribuindo e que o também queria.Puxou ela para o seu colo, sem separar os lábios, ela deixou e sentou em seu colo, colando uma perna de cada lado do corpo dele. Niall intensificou o beijo e o acelerou, passando as mãos pelas costas de Taylor, pressionando os dedos e colando tanto os corpos que nem o ar podia passar entre eles.Os lábios se moviam em sincronia, com rapidez. Parecia que quanto mais as línguas se tocavam, desejavam se tocar ainda mais. Sentiu as mãos dela por dentro de sua camisa, passando pelas costas e arranhando de leve, como se quisesse puxar ele ainda mais para perto. motivado por isso e por todo o tempo em que não pode fazer isso, Niall deixou as mãos descerem até abunda dela, apertando com força e chupou a língua dela devagar, saboreando tudo o que podia dela.
Era a melhor sensação que as mãos dele já sentiram. 
Taylor apertou as pernas em volta dele e soltou um gemido baixo entre o beijo quando sentiu o toque das mãos dele. 
Porra! O membro dele sentiu, mais do que ele próprio pode ouvir, como era bom ouvir ela gemendo assim. Melhor, sentiu instantaneamente como era bom ser ele a causar esse gemido. Mas justo quando estava  prestes a descer mais as mãos, para apertar as coxas dela (mais um dos muitos lugares que ele sempre quis apertar nela, apesar do principal sempre ter sido a bunda, o que acabou de fazer) para poder ter um pouco mais de contato com a pela dela , como tanto queria, ela se afastou, quase pulou da cadeira na verdade, quando se levantou. ficou olhando pra ela, coma respiração ofegante. Mas ela parecia perturbada, e ao invés do tom corado que tinha antes, agora estava pálida. Ele pensou por um segundo que talvez tivesse feito alguma coisa de errado, mas depois caiu em si e viu não tinha feito nada de errado com ela. Ela quis o que aconteceu e ele tinha certeza disso, nada nem ninguém ia tirar isso da cabeça dele agora. Então voltou a se concentrar nela, percebeu que balançava a cabeça repetidas vezes, rápido, e agora tinha começado a esfregar as mão no rosto, com certa força. Ele começou a ficar realmente preocupado quando viu isso
- Taylor?- Sussurrou. Esperando, até mesmo rezando para que ela voltasse logo ao normal. Mas quando ela o olhou, parecia tão assustada como se estivesse na presença do próprio Lúcifer. Ele tentou falar mais alguma coisa, mas antes que ele sequer tivesse a chance de abrir a boca pra começar a falar, ela saiu correndo desesperada pra dentro de casa. 
Deixando ele ali fora mesmo, confuso, sozinho e duro.
Literalmente. 




quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Angel


Capítulo cinco
Um tempo depois dos quatro primeiros capítulos, quando Aurora finalmente estava recuperando seus amigos de antes e voltando a ser popular como era. Com Taylor ainda tentando fugir de tudo isso (sem perder a amizade da melhor amiga, contanto que ela não mudasse também, o que não vai acontecer) pelas coisas do seu passado. Com Miles ainda sendo Miles, e com Niall tendo a sua chace de ganhar, finalmente, o seu tão esperado "sim".....



- Você tem que ir a minha festa!- Taylor escutou a leve "bufada" de ar que ela soltou no fim da frase. Mordeu o lábio inferior, reprimindo uma risada. Retornou a cara séria de antes, e apenas falou:
- Eu nunca disse que não iria, isso não está em discussão. O que eu disse que não iria fazer era dançar, só isso.- Aurora revirou os olhos, e dessa vez Taylor riu.
- Não ria!- Ela lançou um daqueles "olhares fulminantes", e Taylor decidiu que era melhor mesmo ficar quieta. Aurora pareceu gostar mais dessa reação, então prosseguiu- Você já vai estar lá, com um vestido super bonito, maquiagem bem feita e o cabelo mais maravilhoso de todos e..
- Só não tão maravilhoso quanto o seu próprio cabelo, tenho certeza. - Taylor a interrompeu com um sorriso travesso nos lábios. 
- Bem, sim- Ela respondeu dando de ombros- Mas isso não seria justo, não seria certo
- Tenho certeza de que não
- Continuando...- Falou com um pouco mais de impaciência- você já estará lá, é minha melhor amiga. É muito importante para mim, então o que custa você dançar no meu cortejo?!- Taylor pensou em uma resposta rápida, como sempre tinha em uma hora dessas. Mas na verdade, percebeu que não tinha nenhuma. Não tinha nenhum argumento bom o suficiente para se recusar a dançar. Sabia que não queria ser um destaque, nem por um único dia que fosse, o que claro que ela seria se dançasse, mas também sabia que amava a melhor amiga como a irmã que ela não teve. E que, se fosse tão importante para ela, ela dançaria. Foi quando finalmente resolveu dizer:
- Certo, você tem razão. Se é importante para você, é importante para mim também. Eu vou dançar- Viu no rosto de Aurora um sorriso, lentamente começando a crescer até se tornar tão radiante, que a contagiou e ela teve que sorrir também.  Era incrível como ser o motivo da alegria de alguém tão querido assim, era tão bom quanto o sorriso. 
- Eu sabia que você não era tão má assim!- Aurora a abraçou tão com tanta força, que Taylor foi esmagada na hora e nem teve como retribuir
- E alguma vez pensou que eu fosse de algum jeito má?- Respirou fundo enquanto puxava o ar entre a risada leve que soltou. Mas Aurora ignorou seu comentário
- Obrigada! Obrigada! Obrigada! - Ela lhe encheu as bochechas de beijos enquanto soltava gritinhos afetados
- De nada - Puxou o ar mais uma vez- Tá me esmagando
- Ah! Desculpa - Aurora a soltou tão de repente que Taylor caiu no sofá, sem equilíbrio. Quando finalmente voltou, quase, ao seu normal, Aurora pegou a sua bolsa de cima da poltrona em que havia deixado- Eu já vou - Disse, ainda sorrindo
- Mas já?! Por que?
-Tenho mais algumas coisas para resolver ainda hoje, agora que eu já resolvi a coisa mais importante da lista que ainda faltava
- Então eu era o mais importante da sua lista? Quanta honra! - Aurora revirou os olhos, odiava ser interrompida
- Como eu ia dizendo... É hora de voltar a me ater somente aos pequenos detalhes, os que ainda faltam, pelo menos. - Ela foi se direcionando para a porta - Até mais tarde 
- Até- Taylor ouviu a porta se fechar assim que ela saiu. Estava feito, passaria a madrugada, ou pior, o dia todo em uma festa, como a tempos não fazia. Iria fingir sorrisos para pessoas de quem na verdade  não gostava. Colocaria saltos brilhantes e dançaria, dançaria e dançaria, até que Aurora dissesse "chega". Sabia que estava sendo um pouco dramática demais, sabia que na verdade seria tudo muito legal, se pudesse ver a amiga sorrir. E ela iria sorrir, sorriu o mês, a semana inteira, no fim do dia com certeza estaria com as bochechas doendo pelo excesso de uso. Respirou fundo, se preparando para o fim de semana que estava quase chegando. Com um pouco de sorte, as bochechas dela também iriam doer no fim do dia.   

Na sexta feira, um dia antes da festa...

Pensamento positivo, pensamento positivo. Continuava repetindo, mentalmente, para si. Ficava mantendo isso na cabeça desde que chegou na bendita casa de praia, nada de estranho tinha acontecido até agora então parecia estar dando tudo certo. Então decidiu continuar com seu mantra poderoso da sorte. O dia passou muito bem, todos estavam se divertindo bastante e Aurora ainda continuava sorrindo tanto, que achou que ela pudesse ter colado o sorriso no rosto com super cola. A casa estava ceia, Taylor acompanhou de perto todos os preparativos e sabia que a festa iria ser grande, mas de alguma forma não chegou a imaginar que seria tanto.  Estava descendo as escadas para ir a cozinha, sempre tinha um pouco de fome no meio da madrugada. A maioria, ou melhor, todo mundo tinha passado o dia todo na praia, e quando chegaram de noite, todo mundo estava exausto e subiram direto pros quartos pra irem dormir. Por isso Taylor achava muito difícil encontrar com alguém perambulando por ali esse horário. Abriu a geladeira e ficou um tempo vendo as opções que tinha. 
Atá que  escutou um barulho, fechou a geladeira e olhos para os lados, de fato não tinha ninguém. Mas escutou o barulho de novo, até que percebeu que não era um barulho, e sim uma voz . Uma voz familiar, mas não tanto. Achou estranho ter alguém acordado além dela então decidiu seguir o som. O que a levou até a parte de fora, a porta de correr de vidro estava aberta, por isso ela podia ouvir. Se encostou na parede e meteu a cara para fora. Ela viu alguém sentado em uma das cadeiras da parte coberta. Tinha um caderno e uma caneta em um banquinho a frente e um violão no colo, mas havia parado de tocar para pegar a caneta e escrever alguma coisa no caderno. Estava compondo, disso dava pra ter certeza. Taylor sempre admirou as pessoas que podiam cantar, ou tocar. Quando era criança até tentou fazer algumas aulas de bateria, pra ver se aprendia a tocar, mas no fima das contas era péssima, então desistiu. Seus pais e vizinhos agradeceram muito. Se ela não podia ler nem uma partitura direito, compor então é impossível. Talvez só não tivesse mesmo talento pra isso. Balançou a cabeça, voltando ao mundo real. ela tinha que sair dali, ela sabia que tinha mesmo que sair dali. Deveria deixar a pessoa na paz da privacidade dela para poder compor. Mas ele tinha voltado a tocar, e a melodia era tão boa e tão suave, que quando ela se pegou sorrindo, ela sabia que não podia e que não mais sair dali. Talvez se ela ficasse em silêncio, talvez se ficasse assim mesmo como estava sem fazer barulho algum e quietinha, a pessoa não perceberia nada e ela poderia ficar ouvindo um pouco mais, sem que ninguém soubesse. Sem que chamasse atenção.
Mas como todo dia bom , ainda poderia guardar a sua cota de azar para o final dele, quando ela focalizou de novo o rosto dele ( já que apenas tinha visto o perfil na verdade, e ainda por cima, no escuro) ela percebeu que ou ele se mexia rápido demais e sem barulho, ou, ela estava realmente distraída, porque ele a estava olhando com se ela fosse alguma coisa nunca antes vista pela humanidade. E antes que pudesse fazer qualquer coisa (além de arregalar os olhos pelo susto) como correr, que era o que ela realmente queria, sentiu seus lábios se abrirem. e antes que pudesse se conter, se ouviu falar. Bem baixinho:
-Niall?